Enganos.

A nossa vontade pode nos levar a gerar fatos ilusórios, mesmo que recebamos avisos, passemos por coincidências que nos levem a crê que sinais divinos estão nos chegando para aplacar nossas dores e sofrimentos.

Criamos o mundo pelas telas da nossas crenças e devemos cuidar para que essa parte da personalidade não crie “coisas” que nos engane os sentidos comuns.

E assim nosso corpo emocional pode ser aplacado na sua fome de felicidade.

Diante da perda de um ente querido, do luto da separação, da ansiedade pelo que esta chegando de novo, à mente nos ilusiona criando eventos que são quiméricos, nos fazendo crê em coisas que não existem, mascarando imagens negativas e nos levando a incorrer no erro de não aceitar o processo natural inerente aos desafios e às perdas.

É uma forma de proteção.

Contudo ao buscador atento faz-se necessário prestar atenção às manobras do ego que nos levam cada vez mais ao apego da transitoriedade.Ser feliz é nossa meta e nosso fim. Mas, com o que é real e não com o efêmero e quanto mais cedo tomamos consciência disso a estrada para atingir o nosso eu verdadeiro será mais fácilmente trilhada.

Os mundos materiais, das sensações, das emoções e da mente existem por um breve período de tempo para cada personalidade e ao nos identificarmos profundamente com o que estamos representando geramos graves danos a nossa própria evolução como ser, na medida em que necessitamos que nossas almas transcendam as ilusões e retornem a Luz.